Elenco do musical "Mamonas Assassinas" revela preocupação com fama de Yudi

  • Por Jovem Pan
  • 29/04/2016 14h35
Jovem Pan <p>Meninos do "Mamonas Assassinas" foram os convidados do Pânico desta sexta-feira (29)</p>

Depois de 20 anos da morte de uma das bandas mais icônicas do Brasil, Ruy Brissac, Adriano Tunes, Yudi Tamashiro, Elcio Bonazzi e Arthur Ienzura interpretam os Mamonas Assassinas no palco do Teatro Raul Cortez.

Com direção de José Possi Neto, o musical teve a capacidade de emocionar até Célia Alves, mãe do vocalista Dinho. Os meninos estiveram no Pânico desta sexta-feira (29) contando mais sobre o sucesso meteórico dos donos do hit “Pelados em Santos”. “A nossa grande preocupação era ter a responsa de interpretar os caras em 2 meses”, disse Yudi, intérprete do guitarrista Bento.

Durante dez anos, Yudi foi apresentador do programa infantil “Bom dia & Cia”, do SBT. Ele ficou conhecido pelo bordão “Playstation”, já que ele presenteava os telespectadores com o videogame.

Adriano Tunes, que dá vida ao tecladista Júlio Rasec, confessou que “a gente tava com medo que a plateia gritasse ‘Playstation’. Mas o cara tá mandando tão bem que isso nem acontece”.

Foram cinco dias de testes, com dez horas por dia e 1.500 inscritos. Uma das preocupações do elenco era deixar bem claro que eles não fariam um cover da banda, mas sim uma homenagem a todo sucesso pop deles. “Nós somos cinco atores fazendo um musical. A gente canta outras músicas que fizeram parte da história do Mamonas, como Engenheiros do Hawaii e Rush”, falou Yudi.

Politicamente correto

Os Mamonas Assassinas duraram apenas sete meses na década de 1990, onde o país não era tão politicamente correto como é atualmente. Para Ruy Brissac, o cara que tem a responsabilidade de encarnar o vocalista Dinho, as letras da banda de Guarulhos eram encaradas com naturalidade pelo público, sendo crianças e adultos: “por não ser vetado, a galera não levava pro lado da putaria. Era mais alegria”.

Já Elcio Bonazzi, que dá vida a Samuel Reoli, o baixista da banda, minimiza: “a gente tem o funk que está falando umas coisas mais absurdas que os Mamonas, e as crianças estão aí cantando”.

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